FESTA DE XANGÔ 2013

O Sentido da Justiça
por Rubens Saraceni
Todos temos no sentido de Justiça os mecanismos mentais necessários para desenvolvermos uma
conduta equilibrada e para adquirirmos posturas pessoais sensatas e racionais, anulando nosso
instintivismo primitivo e nossa emotividade apassionante.
Saibam que o instintivismo primitivo deve ser transmutado lentamente em sensos, senão nós nos
tornamos egoístas, possessivistas, vingativos, intransigentes e intolerantes com nossos semelhantes e
conosco mesmos.
Já quanto à emotividade apassionante, ela deve ser refreada pelo senso equilibrador do sentido
da justiça, senão nos tornamos pessoas que se sentem injustiçadas a todo instante por nossos
semelhantes ou nos sentimos inferiorizados, abandonados, traídos, menosprezados, porque a
emotividade não comporta nenhum tipo de contrariedade, nos levando a ver qualquer ação refreadora
dela como ofensa pessoal.
As pessoas instintivas não desenvolveram os sensos de justiça, e a vida delas se resume a uma
permanente busca de satisfação pessoal, ainda que ela se processe às custas dos seus semelhantes.
Esta “satisfação pessoal” deve ser vista de forma abrangente, pois uma pessoa instintiva
costuma procurá-la em todos os sentidos da vida e tudo tem de ser para ela e por ela, senão ela se
sentirá preterida ou injustiçada. Fato este que a torna intolerante e mesquinha.
Vamos às pessoas instintivistas.
• No campo profissional, buscam os cargos de destaque social, os de chefia e os mais bem
remunerados, pois sua “satisfação pessoal” não aceita nada que seja subalterno.
• No campo religioso, buscam o destaque dentro dos grupos que frequentam. Se for um
religioso, quer estar acima de todos, e se é um assistente, quer toda a atenção para si, não se
importando com mais ninguém.
• No campo familiar, tem que ser o dono da família e não aceita ser contrariado por ninguém.
• No campo amoroso, não se importa com os sentimentos alheios, pois os seus é que devem ser
satisfeitos, e não se importam nem um pouco com os das pessoas à sua volta.
• No campo pessoal, querem ser o centro das atenções, querem ser bajulados e não aceitam
nenhum tipo de crítica ou advertência.
Agora vamos às pessoas emotivas:
• No campo profissional, são inseguras, imaturas e dispersivas, e não raramente sentem-se
perseguidas, humilhadas ou desprezadas pelos colegas, pois suas emotividades impedem-nas de
desenvolverem relacionamentos fraternos. Os relacionamentos que elas conseguem desenvolver são
com envolvimentos pessoais e, caso as pessoas relacionadas com ela não lhes deem a devida atenção,
logo são evitadas ou repelidas porque passam a ser vistas como traidores, desleais etc.
• No campo amoroso, as pessoas emotivas são dependentes do seu par, são ciumentas, são
possessivas e apassionam de tal forma os seus relacionamentos que se tornam sufocantes ou
inconvenientes.
• No campo familiar, as pessoas emotivas são focos de desequilíbrio familiar e, não raro,
tornam a vida em família um tormento, já que, ou são o foco de atenção de todos os outros membros
ou tratam a todos como seus adversários.
Aí tem alguns casos onde a emotividade e o instintivismo se fazem presentes e tornam difíceis os
relacionamentos humanos, já que os mecanismos mentais foram avariados, a noção dos sensos é
turvada e as pessoas adquirem hábitos, expectativas e posturas desequilibradas.
Fonte: Doutrina e Teologia de Umbanda. Rubens Saraceni. Ed. Madras

Pomba Gira - Quando ela nasceu

Quando ela nasceu a sua mãe lhe abandonou (2x)
Por ser bonita, por ser mulher
Ela foi deixada na porta de um cabaré (2x)


Zé Pilintra - Lá vem Zé

Lá vem Zé, la vem Zé
Lá vem Zé la da Jurema
Lá vem Zé, la vem Zé
Lá vem Zé do Juremá (2x)

Zé Pilintra desce o morro de Santa Isabel malandreado
Com seu copo de cerveja, o cigarro e seu chapéu de lado
Na boca de quem não presta Zé Pilintra é vagabundo
Não teve pai não teve mãe foi criado pelo mundo.

Lá vem Zé, la vem Zé
Lá vem Zé la da Jurema
Lá vem Zé, la vem Zé
Lá vem Zé do Juremá (2x)

Nascido em alagoas, foi criado na Bahia
Por onde ele passava mulher sempre ele tinha
Certa noite caminhando uma nega ele encontrou
Estava tão machucada mesmo assim ele ajudou.

Lá vem Zé, la vem Zé
Lá vem Zé la da Jurema
Lá vem Zé, la vem Zé
Lá vem Zé do Juremá (2x)

O tempo foi se passando e a nega melhorou
E por José Pilintra a Maria Padilha se apaixonou
Um amor inexplicável que ninguém viu nada igual
E foi graças a Rosinha que chegou ao seu final.

Lá vem Zé, la vem Zé
Lá vem Zé la da Jurema
Lá vem Zé, la vem Zé
Lá vem Zé do Juremá (2x)

Em meados de agosto a notícia aconteceu
Foi naquele dia 14, Zé Pilintra faleceu
Uma morte tão covarde foi pego na traição
A facada foi nas costas e acertou seu coração


Omulu - Ele é curador

Na pedra fria, no pé do morro,
Dizem que mora, um velho lá. (2x)

Ele é curador, ele é rezador, 
Ele é Omulu, ele vai te curar. (2x)


Nanã Buruquê - Firma a cabeça

Nanã, Nanã
Firma cabeça 
que o terreiro é de Nanã (2x)

Oxossi atirou a flecha
E o vento soprou Iansã
Para abrir todos caminhos
Pra chegada de Nanã

Nanã, Nanã
Firma cabeça 
que o terreiro é de Nanã (2x)

É a mãe da natureza 
É mãe de Obaluae 
Se precisa de ajuda
peça a Nanã Buruque 

Nanã, Nanã
Firma cabeça 
que o terreiro é de Nanã (2x)

Meu ogã já toca um ponto
Quando vê ela chegar
Ela é Nanã Buruquê
E a saudação é Saluba

Nanã, Nanã
Firma cabeça 
que o terreiro é de Nanã (2x)

Eu venho saudar Nanã
Trazendo essa oração
É a orixá mais velha
Que nos traz evolução

Nanã, Nanã
Firma cabeça 
que o terreiro é de Nanã (2x)

Como é lindo ver Nanã
Pisando aqui nesse chão
Ele traz sua vassoura
E também o seu pilão


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Autores : Cristiano Pedrogão Soares
Gabriel Cherubin


Ogum - Só quem conhece sabe

Só quem conhece sabe
Como um luta um cavaleiro
Ogum, meu pai São Jorge guerreiro (2x)

Montado em seu cavalo
De armadura sagrada
É senhor meu pai Ogum
Que empunha sua espada
Cavaleiro real do trono de Oxalá
É de lança e escudo que ele te protegerá

Só quem conhece sabe
Como um luta um cavaleiro
Ogum, meu pai São Jorge guerreiro (2x)

Quem rege os caminhos é esse Orixá
Nas praias da sereia o seu corpo foi fechar
É o guardião da terra
Major dos Orixás
Ogum é o Deus da guerra
Mas batalha pela paz

Só quem conhece sabe
Como um luta um cavaleiro
Ogum, meu pai São Jorge guerreiro (2x)

Me livra dos inimigos 
Cavaleiro imortal
Pra que nem em pensamento
Eles possam me fazer mal
Nem facas e nem lanças o meu corpo alcançarão
Ele é meu pai São Jorge, tem a minha devoção


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Autores: Gabriel Cherubin
Cristiano Pedrogão Soares

FESTA DO SEU ZÉ PILINTRA




FESTA DE OGUM 2013


OFERENDA AOS ORIXÁS


Muitos médiuns vem nos perguntar quais oferendas podemos dar no dia de determinado Orixá.
 Estaremos agora passando uma receita básica que pode ser utilizada para qualquer Orixá ou Entidade.
 * um pacote de amor, em pó, para que qualquer brisa possa espalhar para as pessoas que estiverem perto  ou longe de você;
 * um pedaço (generoso) de fé, em estado rochoso, para que ela seja inabalável;
 * algumas páginas de estudo doutrinário, para que você possa entender as intuições que recebe;
 * um pacote de desejo de fazer caridade desinteressada em  retribuição, para não "desandar" a massa.
 Junte tudo isto num alguidar feito com o barro da resignação e determinação  e venha para o terreiro.
 Coloque em frente ao Congá e reze a seguinte prece:
 "Pai, recebe esta humilde oferenda dada com a totalidade da minha alma e revigora o meu físico para que eu possa ser um perfeito veículo dos teus enviados. Amém."

 Pronto! Você acabou de fazer a maior oferenda que qualquer Orixá, Guia ou Entidade pode desejar ou precisar...
 Você se dispôs a ser um MÉDIUM!

CAMINHO

CAMINHO...

"Sim, seu caminho é a Umbanda enquanto você valorizar a experiência espiritual com os Orixás, Guias e Mensageiros do Astral que se desdobram em muitas formas para te auxiliar. Seu caminho é e sempre será a Umbanda, enquanto você acender uma vela e sentir que ela fala contigo, enquanto você escutar o som do atabaque e seu corpo aquecer num compasso de vibrações e arrepios, enquanto você sentir o aroma das ervas transmutadas em fumaça ao contato com a brasa incandescente e for acometido da sensação de estar sendo transportado para outro lugar, a Umbanda continuará sendo seu caminho enquanto o brado dos Caboclos te arrepiar, o silêncio dos Pretos Velhos te emocionar, o gracejo dos Baianos te alegrar, a sinceridade dos Exus te curvar, a simpatia das Pomba Giras te atrair e a ciranda dos Erês te relembrar que, apesar dos pesares, o mais importante é não perder a pureza das crianças".


 
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